segunda-feira, 14 de maio de 2012

Análise - FIFA EURO 2012


Tal como já nos habituámos no mundo do futebol, a cada quatro anos realiza-se o Euro ou mundial, e este ano, calha-nos o Euro, a realizar-se na Ucrânia, juntamente com a Polónia. E como a Electronic Arts também já nos habituou, lançou a versão deste ano do evento. Mas desta vez a EA decidiu englobar UEFA EURO 2012 em FIFA 12, através de DLC.

Quando entramos nesta expansão, deparamo-nos com uma nova apresentação, alusiva ao evento com imagens dos estádios, com as cores referentes ao logótipo.

Quanto aos modos de jogo podemos escolher entre três modos: Kick-Off, Expedition e UEFA EURO 2012; mas iremos analisar os dois últimos.

O modo Expedition (expedição) baseia-se na criação de uma equipa, em que escolhemos, inicialmente, um jogador como capitão de equipa, seleccionamos um "logótipo", cor e tipo de equipamento. A partir daqui temos o dever de vencer um grupo de selecções nacionais de diversos países. O jogo apresenta-no um mapa em que, por cada vitória que conseguimos, temos acesso a uma linha para jogar contra uma nova equipa, e a jogadores da equipa derrotada ao qual podemos trocar com algum jogador da nossa equipa. À medida que vamos avançando, vamos desbloqueando também outros grupos referentes à fase de qualificação para o EURO 2012.

Quanto ao modo EURO 2012, este é referente ao próprio campeonato europeu, com as equipas finalistas, e com estádios da Ucrânia e Polónia que se referem ao evento. Este modo encontra-se dividido em fase de grupos, onde temos quatro equipas que se defrontam entre elas e só passam os dois primeiros lugares, quartos-de-final, meias-finais e final.

Quanto à mecânica de jogo, esta foi "retocada", dando um maior realismo ao jogo em si. Com isto quero dizer que, aquelas "cabazadas" com uns valentes 6-0 ou mais, já não são assim tão fáceis de se realizar.

O grafismo, uma vez que se trata apenas de uma expansão, encontra-se igual a FIFA 12, com a única diferença dos estádios que foram acrescentados, e que, por sinal, encontram-se bem detalhados.

Para quem antes jogou outros capítulos do EURO ou do mundial, sabe que estes normalmente vinham um pouco pobres, apesar de serem uma espécie de "update" aos FIFA que eram lançados no mesmo ano. A versão deste ano, torna-se um pouco diferente, isto porque o jogo em si não adiciona muito mais do que duas novas campanhas e meia dúzia de estádios novos baseados no próprio EURO. Uma das poucas vantagens, comparando títulos anteriores do género, a EA decidiu lançar o jogo como sendo uma expansão, e não como um jogo novo, como era habitual.

sábado, 5 de maio de 2012

Análise - Binary Domain

Binary Domain foi lançado no final do mês de Fevereiro Inicialmente para PS3 e Xbox 360, e agora no final do mês de Abril para PC, e como nao poderia deixar de ser, a GameArcade pôs as mãos à versão PC deste jogo de acção na terceira pessoa, produzido pelo criador de Yakuza, Toshihiro Nagoshi.

Binary Domain passa-se na cidade de Tóquio, em que encarnamos o papel de Dan Marshall, um soldado de elite responsável pela equipa de intervenção enviada para o Japão, de forma a travar Amada, um cientista que é considerado o génio e a mente pelo desenvolvimento de uma nova geração de robôs chamada Hollow Children. Estes robôs ao terem sido criados, foram "mentalizados" que eram humanos. A história em si, encontra-se bastante profunda, mexendo com o psicológico, emocional e filosófico.

Quantos às armas podemos encontrar uma boa variedade, ao qual podemos fazer upgrades em cabines onde podemos despender os nossos créditos, não só das nossas armas, mas também dos nossos parceiros. Mas nem tudo é bom neste aspecto. Se jogarmos com um comando e estivermos na posse de uma sniper, por vezes não é tão fácil focar o alvo de forma a abatê-lo.

Em relação aos inimigos, podemos encontrar robôs que nos dificultam bastante o jogo, isto porque, dependendo de onde lhes acertamos, põem-se a rastejar que nem doidos para continuarem a atacar-nos, enquanto outros tornam-se demasiado rápidos ao ponto de ficarmos sem cobertura para nos protegermos.

Um outro ponto que podemos encontrar, e o facto de podermos dar instruções à nossa equipa de forma a haver uma entreajusa. Caso disparem contra o vosso colega, ou respondam de uma forma "incorrecta", por exemplo, este pode não obedecer às vossas ordens.

Quanto ao grafismo podemos apreciar de uma forma satisfatória os ambientes proporcionado dando um visual bastante atractivo e detalhado.

A versão PC, infelizmente, veio com alguns problemas a nível dos controlos, tornando a jogabilidade um pouco complicada, apesar de que esse "bug" já foi resolvido recentemente com um update.

Binary Domain, parecendo que não, acaba por fazer frente a grandes títulos, e é um jogo que merece ser jogado do príncipio ao fim, quer pela história, quer pelo sistema de combate, quer ainda, como já dissemos acima, fazer-nos pensar em todos os acontecimentos do jogo.